Tecnoestética eletrônica no final do século XX (McCarthy 1990)

McCARTHY, Cara. 1990. Information art: diagramming microchips. New York: The Museum of Modern Art (MoMA). FORÇAS INVISÍVEIS The new machine art is visually incomprehensible unless one knows about and believes in the existence of invisible forces. (Arthur Drexler, in: McCarthy 1990:3) A DESMATERIALIZAÇÃO DE FORMAS SÓLIDAS EM UM AGLOMERADO-FEIXE-MULTIDÃO DE RELAÇÕES LINEARES Printed circuits in particular, and the use of […]

Ciclo de Debates Gilbert Simondon

Neste primeiro semestre de 2021 o Grupo de Estudos Gilbert Simondon (GrEGS) discute em um Ciclo de Debates como as diferentes leituras da obra do autor, principalmente nos livros Do modo de existência dos objetos técnicos e Individuação à luz das noções de forma e de informação, têm afetado as pesquisas conduzidas por seus integrantes. O ciclo dá início às […]

Posto de gasolina (Benjamin 1987 [1928])

A construção da vida, no momento, está muito mais no poder de fatos que de convicções. E aliás de fatos tais, como quase nunca e em parte nenhuma se tornaram fundamento de convicções. Nessas circunstâncias, a verdadeira atividade literária não pode ter a pretensão de desenrolar-se dentro de molduras literárias – isto, pelo contrário, é a expressão usual de sua […]

Cultura tecnocientífica (Hottois 1993)

Na Introdução de Simondon et la philosophie de la “culture technique” [Simondon e a filosofia da “cultura técnica“] (Buxelles: De Boeck-Wesmael, 1993), Gilbert Hottois afirma: Para G. Simondon, é por meio da Pesquisa e Desenvolvimento tecnocientíficos que o devir da humanidade é atualmente buscado. Assim, é a coevolução do homem e da técnica que se deve pensar, prevenindo os riscos […]

Pragmatismo bergsoniano

A realidade flui; nós fluimos com ela; consideramos então verdadeira toda afirmação que, guiando-nos através do fluxo do real, nos permita apreendê-lo e favoreça a nossa ação. (Bergson 1946:255) BERGSON, Henri. 1946. On the Pragmatism of William James: truth and reality. In: The creative mind. (Trad.: Mabelle L. Andison) New York: Philosophical Library. [1911]

Warhol, Picabia, Big Bands, Man Ray e os maquinismos desejantes de Deleuze e Guattari (2010 [1972])

Em um ótimo ensaio sobre o devir-máquina de Andy Warhol, Thierry de Duve (1989:10) mostra como “[d]esde que Delaroche, Champfleury ou Baudelaire expressaram o medo, inspirado pela fotografia, de que o pintor fosse substituído pela máquina, pintores modernos – os grandes, aqueles que merecem ser chamados de vanguarda – responderam com a manifestação de seu desejo de ser uma”, de […]

Intuição bergsoniana

Chamamos aqui intuição a simpatia pela qual nos transportamos para o interior de um objeto para coincidir com o que ele tem de único e, consequentemente, de inexprimível. (Bergson 1974:20) O artifício desse método [intuitivo] consiste simplesmente […] em distinguir o ponto de vista do conhecimento usual ou útil e o do conhecimento verdadeiro. A duração em que nos vemos […]

Breakbeat Science: a ciência da batida quebrada

:::::::::: O BREAK E O BREAKBEAT :. Existem muitas maneiras de definir o break: “uma célula percussiva internamente complexa” (Toop 2000a:92); “a parte da música na qual a bateria assume” (Toop 2000b:14); “a parte de uma faixa de Funk ou Disco que traz apenas percussão, o pico no qual os dançarinos disparam e realizam seus passos mais impressionantes” Reynolds 1999:252; […]

Ação-rede em Bruno Latour

[Este post é uma versão editada de uma seção de Ferreira (2017)] Latour foi um dos poucos cientistas sociais contemporâneos que pensaram seriamente o processo de reticulação nos coletivos humanos. A ação-rede latouriana pode ser entendida como uma “uma grande rede, em forma de estrela, de mediadores que entram e saem dela” e que “existe em função de seus laços” […]

O conhecimento que transforma (Haraway 2018 [1997])

HARAWAY, Donna. 2018. Modest_Witness@Second_Millenium. FemaleManC_Meets_OncoMouseTM: feminism and technoscience. New York: Routledge, p.67 [1997] As Xerox Palo Alto Research Center computer scientist and philosopher Brian Smith* put it in the context of discussing the far-reaching consequences of paying attention to the ongoing work it takes to establish and maintain the identity of a microprocessor, such as Intel’s 486, Motorola’s 68000, or […]