Salvar o objeto técnico hoje?

Em algum lugar de Paris, em 1983, diante daquilo que chamou de “inflação atual dos objetos técnicos”, Gilbert Simondon defendeu: “Acredito que há algo de humano no objeto técnico, e que esse humano alienado pode ser salvo, desde que sejamos benevolentes com ele. Em particular, nunca se deve condená-lo.”*

A 9.400 km e 42 anos de distância dali, diante da crescente digitalização de todos os aspectos da vida humana, alguns pesquisadores do Grupo de Estudos Gilbert Simondon (GrEGS) debaterão transversalidades e disjunções entre vida eletrônica, agricultura de precisão e aprendizado de máquina.

Em que se poderia reconhecer, afinal, uma salvação para o humano alienado no objeto técnico hoje?

Mesa com:

Pedro P. Ferreira (DS/IFCH/Unicamp)
Evandro Smarieri (PPGS/IFCH/Unicamp)
Rafael Gonçalves (PPGCS/IFCH/Unicamp)

DATA: 14/10/2025
HORÁRIO: 15h
LOCAL: Sala Multiuso (IFCH/Unicamp)

Organização: Pedro P. Ferreira. | Apoio: Coordenadoria de Eventos, Extensão e Difusão. | Promoção: Grupo de Estudos Gilbert Simondon (GrEGS); Departamento de Sociologia (DS); Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS); Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS); Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH); Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

* SIMONDON, Gilbert. 1983. Sauver l’objet technique: entretien avec Gilbert Simondon (par Anita Keckckian). Esprit 76:147-52.

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